Longe, muito longe do litoral, onde primeiramente floresceu nas mãos de escravos, o coco de roda chegou ao Sertão de Pernambuco. Amaciado pela viagem, o ritmo incorporou elementos indígenas e indícios de tradições sertanejas, mas conseguiu manter o toque sincopado e a dança envolvente que caracterizam a versão litorânea. Em Arcoverde, o grupo Coco Raízes tornou-se o grande expoente dessa nova roupagem do ritmo, que se expressa por letras singelas, batida marcante e melodias de timbre sibilante.
Iniciada por Lula Calixto, ferrenho defensor da cultura popular sertaneja, a saga do Coco Raízes representa o apego do povo às tradições e o esforço desmedido para preservá-las. Mas é também a história de afeto entre duas famílias que se uniram em torno do ritmo. Nas mãos dos Gomes e Calixtos, o coco não é apenas uma batida de pandeiro ou uma dança, é uma aliança, um modo de vida. Primos, tios, pais e filhos, todos são irmãos na hora de sambar.
Bem aventurados os convidados à grande celebração do coco. No Alto do Cruzeiro, onde se situa a sede do grupo, é sempre tempo de comemorar. Basta chegar um visitante para que a recepção seja calorosamente armada. Tudo começa com um tímido repicar de trupé, que contagia o bombo hipnótico de Biu Neguinho e culmina com a abertura da pista para as vistosas bailarinas e afinadas cantoras.
A cada dia, o Coco Raízes seduz mais fãs. São pessoas sedentas de louvação pela cultura popular, que se encantam com a simplicidade e autenticidade do grupo. Desde a gravação de uma faixa na coletânea do Pernambuco em Concerto, o Coco deslanchou e passou a realizar várias apresentações no Recife, todas prestigiadas por um grande público que se formou na capital. Os três CDs gravados até hoje testemunham o incansável fôlego da “caravana, que não morreu nem morrerá” o mesmo recebe o título do mais novo Cd do Samba de Coco, prêmio ganho pela FUNARTE (prêmio Funarte de apoio a gravação de cultura popular) em 2010.
Bem aventurados os convidados à grande celebração do coco. No Alto do Cruzeiro, onde se situa a sede do grupo, é sempre tempo de comemorar. Basta chegar um visitante para que a recepção seja calorosamente armada. Tudo começa com um tímido repicar de trupé, que contagia o bombo hipnótico de Biu Neguinho e culmina com a abertura da pista para as vistosas bailarinas e afinadas cantoras.
A cada dia, o Coco Raízes seduz mais fãs. São pessoas sedentas de louvação pela cultura popular, que se encantam com a simplicidade e autenticidade do grupo. Desde a gravação de uma faixa na coletânea do Pernambuco em Concerto, o Coco deslanchou e passou a realizar várias apresentações no Recife, todas prestigiadas por um grande público que se formou na capital. Os três CDs gravados até hoje testemunham o incansável fôlego da “caravana, que não morreu nem morrerá” o mesmo recebe o título do mais novo Cd do Samba de Coco, prêmio ganho pela FUNARTE (prêmio Funarte de apoio a gravação de cultura popular) em 2010.
A COCADA
Surgiu como grupo em 2000. Inserido no universo cultural de Olinda e herdeiro da tradição do coco de roda do Amaro Branco, tem por objetivo divulgar o ritmo com alegria e responsabilidade.
Possui seis integrantes que interpretam e tocam simultaneamente variados instrumentos de percussão: pandeiro, djembê, caxixes, agbê, carrum, alfaias e cobel. As composições, em grande parte inéditas, falam da vivência de pessoas ligadas ao mar (pescadores e vendedores de peixe), do Recife e de Olinda, da colônia Z-4 , da natureza, da família e da espiritualidade de um povo que enfrenta dificuldades, mas que não desiste de lutar para sobreviver com dignidade. Grupo de Coco de Roda que resgata as origens deste ritmo tão peculiar de Olinda, a Cocada surgiu no berço cultural do bairro do Amaro Branco em Olinda. A localidade possui muitos coquistas antigos. Os coquistas mais novos, defensores da cultura popular resgatam a tradição de muitos tiradores de coco, como também são conhecidos. Washington Felipe, vocalista e compositor do grupo, é um dos herdeiros deste tradicional costume local que reúne pessoas ao redor de instrumentos percussivos e de vozes para cantar o universo de pessoas simples e que batalham para vencer na vida.
Outros ritmos também são tocados pelos cinco percussionistas: ciranda, caboclinho, maracatu e samba de roda, demonstrando grande riqueza rítmica dos componentes do grupo. Desta forma, o grupo expressa com autenticidade e talento a musicalidade do povo pernambucano tão rico em criatividade e sonoridade ímpares.
acocada.blogspot.comRABECADO
O forró conseguiu seu lugar ao sol na MPB devido ao trabalho de grandes nomes como Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. Artistas de talento superior, estes mestres foram responsáveis por quebrar boa parte do preconceito que envolvia o gênero. De lá pra cá, o ritmo nordestino passou por várias fases e hoje se apresenta diluído em duas horrendas versões: o forró eletrônico e o universitário. Felizmente, nem tudo está perdido como mostram o primeiro e o segundo disco da banda recifense/olindense Rabecado. O mais recente trabalho do grupo é o CD intitulado CERCA VIVA. O Rabecado apresenta, ao longo das treze faixas do disco CERCA VIVA, um trabalho onde os instrumentos característicos da música nordestina (rabeca, pífano, zabumba, triângulo) se unem a outros (bandolim, viola de 10 cordas e baixo) para criar uma sonoridade diferenciada ao que temos visto ultimamente na maior parte dos artistas vernaculares.
O repertório contempla músicas autorais que transitam entre as diversas vertentes da música brasileira como o carimbó e o baião, mas também passeia pelas estradas do samba, do afro beat e do jazz. O Disco novo foi masterizado por Carlos Freitas no Classic Master/SP e vem repleto de participações especialíssimas: Siba, Treminhão, Sérgio Cassiano e Bruno Lins (Fim de Feira). Quem assina a arte gráfica do CD é João Lin. O CD foi viabilizado graças ao patrocínio do SIC Recife (com o apoio do Hospital Esperança - HOPE).
ADRYANA BB
Cantora, compositora e instrumentista, começou sua carreira em 1988 em festivais de música no Recife. Em 1998, radicou-se no Rio de Janeiro, ajudando a formar o primeiro grupo de maracatu do Sudeste e tornando-se a primeira mulher puxadora de maracatu dessa região do país. Organizou o primeiro desfile de maracatu do RJ, folguedo hoje, totalmente absorvido pelo público que nomeia Adryana parte do núcleo de pessoas que o expandiu pelo sudeste do país, chegando ao prêmio TIM em 2007 com o CD Lapada! do Rio Maracatu. Em seus shows no Sudeste, recebeu grandes nomes da música folclórica de Pernambuco como Lia de Itamaracá, Dona Selma do Coco, as Filhas de Baracho e Edmilson do Pífano entre outros e tornou-se referência também no São João do Sudeste do Brasil. Em 2006, lança o projeto Pernambatuque dividindo a direção musical com Cassio Cunha e participação de músicos como Paulo Rafael, Márcio Lomiranda e Alceu Valença.
Ainda em 2007, uma foto de seu show PERNAMBATUQUE é escolhida como representante da música brasileira em sete países na segunda edição do livro "The Brazilian Sound", lançado em 2009 com a artista mencionada no capítulo “The power of Maracatu” com uma pequena entrevista. Em 2008, estreia seu novo show "Adryana BB 20 anos", no Recife, durante o Carnaval. A partir desse repertório, gravou, no dia de São João/2008, o seu primeiro CD ao vivo “Do Barro ao Ouro” na Sala Muncipal Baden Powell - Copacabana/RJ pelo selo independente Saladesom - RJ. Adryana BB lançou o CD “Do Barro ao Ouro” em 2009 com inéditas de Paulo Cesar Pinheiro e João Lyra, Geraldo Azevedo e Geraldo Amaral, Daniel Gonzaga e Irinea Maria Ribeiro entre outros. Como compositora participa no CD Rio Maracatu Lapada, foi gravada por Mariana Baltar no CD também indicado ao prêmio TIM/2007 na categoria regional, foi gravada também pela mineira Irah Caldeira e participou de inúmeros CDs de coletânea na temática nordestino-regional como os dos compositores Zeh Rocha e Carlos Fernando. No Carnaval de 2010 regressa ao grupo Rio Maracatu para temporada de seis meses após o sucesso estrondoso do cortejo que puxou com um público 50 mil pessoas na orla de Ipanema, mais um destaque na carreira de Adryana BB na divulgação de sua cultura. Em 2011, volta ao Recife com o seu projeto “Pernambatuque” participando do maior bloco do mundo o “Galo da Madrugada”.
www.adryanabb.com
AURINHA DO COCO
Nascida em Olinda e criada dentro do ambiente coquista da sua cidade, Aurinha do Coco começou cantando em corais. Ela fez parte do coral São Pedro Mártir e, depois, do Madrigal do Recife, ambos regidos pelos maestros José Beltão e Otoniel Mendes.
Tendo sido parceira de D. Selma do Coco por vinte anos, Aurinha vem difundindo cada vez mais esse ritmo da cultura pernambucana, participando de inúmeros eventos dentro de Pernambuco, assim como outros estados brasileiros. Faz parte da carreira musical de Aurinha do Coco apresentações no sexto PercPan em Salvador- BA, participando do projeto musical evocação a Pernambuco, a convite de Naná Vasconcelos, Festival de Inverno de Garanhuns, Triunfo, projeto Pernambuco em Concertos na sua terceira edição, Carnavais de Olinda e Recife, participação especial no CD Forró de Todos os Tempos de Alceu Valença na faixa 13 intitulada Coco do Rala Coco composta por Aracilio Araújo e Alceu Valença em homenagem a Aurinha do Coco e também no CD Pernambuco em Concerto cantando. Com um grupo formado principalmente por jovens ainda anônimos no circuito musical, vem assumindo um compromisso de despertar a musicalidade e ensinar através de oficinas a todos aqueles que têm interesse em aprender um pouco desse ritmo.
myspace.com/aurinhaducoco
TENÓRIO E BAIÃO DE VIOLA
COCO DAS IRMÃS LOPES
myspace.com/aurinhaducoco
TENÓRIO E BAIÃO DE VIOLA
O artista surgiu no cenário musical tocando seu baixo em bandas de bailes no final da década de (80) oitenta. Desenvolvendo sua arte, passou a compor e defender suas músicas em festivais municipais e regionais. Buscando alcançar metas, conquistou festivais nacionais, o FEMUSIC em Maringá, com a musica Provar do Meu Mel. O Artista Carlos Daniel Tenório procura retratar em suas músicas, uma origem sertaneja com o ritmo baião. Atuando em Arcoverde e região, propõem ao seu público um ritmo (baião de viola) elétrico, nativo pernambucano.
COCO DAS IRMÃS LOPES
Cantado e dançado desde 1916, época dos tataravós de Ivo e das Irmãs Lopes. Foi passando de geração para geração e hoje se encontra sob a direção de Fernando Vicente da Silva, casado com uma das Irmãs Lopes, a mestra Severina Lopes. A mestra mantém um museu na sede do samba de coco em homenagem à sua família, contendo também acervo sobre a cidade de Arcoverde. O grupo possui atualmente 16 integrantes entre crianças, jovens e adultos.
Existe também o grupo de Coco Mirim das Irmãs Lopes. O grupo participou de gravações de mídia de artistas da região como o CD Coco Maracajá, produzido por Cacau Arcoverde, e do CD A Responde a Roda. Boa parte dos integrantes do grupo foram figurantes do curta Santo Por Acaso. As três Irmãs Lopes (Severina, Josefa e Leni) participaram também como figurantes no filme Central do Brasil. o grupo já fez apresentações em Arcoverde, Recife, Caruaru, Buíque, Sertânia, Garanhuns, Pedra, Itaíba, Manari, dentre outras cidades da região. Na sede do grupo são realizadas aulas de dança (pastoril, ciranda e coco) e a também aulas de percussão, todas gratuitas. O Coco Irmãs Lopes tem como foco estimular a população em geral a conhecer nossas raízes provindas de nossos antepassados e dar valor as coisas da nossa terra.
cocoirmaslopes.multiply.com
cocoirmaslopes.multiply.com
CACAU ARCOVERDE & TREMINHÃO
“COCOSIDERAL” é um espetáculo que nasceu de uma parceria musical, fusão de conhecimentos e musicalidade, Entre Cacau Arcoverde e Treminhão que estão colaborando para este espetáculo de música Instrumental e Samba de coco, Aboio, Ciranda, Baião, Xote e outros ritmos tradicionais de Pernambuco.
*Cacau Arcoverde, músico com 20 anos de trajetória, está realizando esse espetáculo percussivo musical, como lançamento do seu novo trabalho “COCOSIDERAL” em parceria com o Treminhão. Coordena o Projeto musical Jaraguá Mulungu há 12 anos e trabalha com Xilogravura, Artes visuais é Produtor fonográfico e organiza projetos socioculturais com os mestres e grupos de cultura popular do Nordeste brasileiro.
myspace.com/cacauarcoverde
COCO DE TORÉ PANDEIRO DO MESTRE
Um dos cocos mais requisitados de Pernambuco, constantemente apresentando-se em festivais importantes de todo o Brasil, (a exemplo do Empório Brasil (Goiânia-GO), Festival de Inverno de Garanhuns, Encontro de Culturas da Chapada dos Veadeiros (GO), Projeto Calaf (Brasilia-DF), Tipóia Festival, Ciclo Natalino, Carnaval e São João, do Recife e de Olinda, Festival Pernambuco Nação Cultural), entre outros. Há 15 anos, o Coco vem animando os principais palcos e bares da Região Metropolitana do Recife.
A Musica do Coco de Tore Pandeiro do Mestre é fortemente influenciada pela musicalidade dos mestiços do sertão, do agreste e da zona da mata. Mas é principalmente norteada pela feição musical e coreográfica de um antigo e complexo sistema de crenças conhecido como Toré, O secreto ritual da Jurema Sagrada dos índios do nordeste brasileiro. A musica do toré, é a essência do Coco que era praticado pelos Índios Potiguara da baia da traição no estado da Paraiba e é praticado até hoje por seus descendentes. O Pandeiro do Mestre também canta cirandas autorais e outras consagradas de grandes mestres de hoje e do passado.
AFOXÉ OYÁ ALAXÉ
Entidade Social, Artística, Cultural e Religiosa Afrodescendente tem como objetivo vivenciar, pesquisar, catalogar, desenvolver e divulgar atividades relacionadas à nossa afrobrasilidade, mais precisamente à afrodescendência pernambucana, sejam elas informações de âmbito cultural, social, educacional, psicopedagógica, artísticas e religiosa. Proporcionando a todos um valioso acervo que visa resgatar a memória das nossas etnias afros que constituíram o nosso povo, dos nossos ancestrais e o vínculo do Brasil com os povos que também tiveram influência das tradições Nagô, valorizando as nossas heranças enquanto ser habitante e pensante desse grande planeta, que educa, que sociabiliza, que humaniza, que é natureza.
myspace.com/afoxeoyaalaxederecife
SALSAMÉRICA
myspace.com/afoxeoyaalaxederecife
SALSAMÉRICA
Banda latina formada apenas há oito anos, já conquistou um grande público no Recife e em outras cidades nordestinas como, Maceió e João Pessoa. Fábio Tenório, que adotou o “Puentes” como nome artístico devido ao famoso cantor latino Tito Puentes, credencia o sucesso não só pela questão musical, mas também pela irreverência. A banda procura se empenhar bastante nestes pontos e o resultado se pode observar no carinho e aceitação do público. Antes de formar a banda, que conta com sete integrantes, Fábio Puentes morou durante 14 anos no Chile, na capital Santiago, estudou música na Pontificia Universidade Católica do Chile. Ao retornar para o Brasil, viu que Pernambuco era o local propício para montar uma banda de ritmo latino, pois Recife e Olinda possuem semelhanças com as cidade caribenhas, pelo clima tropical,os gêneros musicais e pelo povo alegre e receptivo.
A Salsamérica foi responsável pelo movimento de música cubana em Pernambucano, lotando todos os eventos como a noite cubana em Olinda, executando grandes nomes da música latina como Tito Puentes, Célia Cruz, Carlos Santana, entre outros. Em seu repertório vem incorporando elementos dos ritmos latinos e afrocubanos, tais como salsa, merengue, cumbia, mambo, entre outros, ao meio musical brasileiro, que se mesclam aos ritmos do pop nacional e o tradicional forró pé de serra. Conquistaram o variado e exigente público pernambucano, acostumados a ter como referência música da suas próprias raízes. A banda possui três trabalhos registrados dois CDs e um DVD gravado pela Polydisc.
A Salsamérica foi responsável pelo movimento de música cubana em Pernambucano, lotando todos os eventos como a noite cubana em Olinda, executando grandes nomes da música latina como Tito Puentes, Célia Cruz, Carlos Santana, entre outros. Em seu repertório vem incorporando elementos dos ritmos latinos e afrocubanos, tais como salsa, merengue, cumbia, mambo, entre outros, ao meio musical brasileiro, que se mesclam aos ritmos do pop nacional e o tradicional forró pé de serra. Conquistaram o variado e exigente público pernambucano, acostumados a ter como referência música da suas próprias raízes. A banda possui três trabalhos registrados dois CDs e um DVD gravado pela Polydisc.
MACIEL SALÚ
Rabequeiro, cantor e compositor, mescla originalidade com os ensinamentos dos mestres da cultura pernambucana. Músico desde a infância, Maciel Salú já participou de grupos ainda hoje reconhecidos pela originalidade musical. O primeiro deles foi o Chão e Chinelo, ao qual se integrou em 1997, como vocalista, rabequeiro e compositor. Foi uma experiência de três anos, durante a qual a banda gravou o CD “Loa do Boi Meia-Noite” (1999), e foi reconhecida no cenário mundial da música, participando de festivais nacionais e internacionais, como o Rumos Itaú Cultural (2001) e festival de Nantes na França (2000). Posteriormente, Maciel Salú trilhou seu caminho pelo world music, e mergulhou pelo beats da música eletrônica junto à Orquestra Santa Massa. Aqui ele imprimiu os acordes de sua rabeca, junto à guitarra e aos samplers do DJ Dolores, no CD “Contraditório” (2002).
Em 2003 o músico iniciou sua carreira solo acompanhado pelo Terno do Terreiro. Dois CDs foram gravados, o “A Pisada é Assim” (2003) e o “Na Luz do Carbureto” (2007), onde apresenta sua criação musical singular, marcada pela presença de fortes percussões, bateria, sampler, guitarra, contrabaixo e rabeca, em arranjos que acompanham a poeticidade das letras que é enaltecida pelo timbre forte da voz do Maciel Salú. Atualmente, além de manter o trabalho solo, participa da Orquestra Contemporânea de Olinda, que lançou CD homônimo em abril de 2008. O grupo, criado no final de 2006, é uma das bandas que mais circulou pelo país, com cerca de 80 shows só em 2008. O projeto mais recente de Maciel Salú foi a gravação do 3º CD da carreira solo. Intitulado “Mundo”, o disco foi aprovado pelo Sistema de Incentivo a Cultura da Prefeitura do Recife. Mundo teve a participação especial do paraibano Chico César e de Jorge Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi.
macielsalu.com.br
macielsalu.com.br
MARACATU PIABA DE OURO
Criado em 1977 sob a liderança de Mestre Salustiano Soares. Hoje é dirigido por seu filho, Manoel Salustiano Soares Filho, conhecido como Manoelzinho Salustiano. Seus membros carregam importantes conquistas nesses 34 anos de existência: no ano 2008 ficaram em 2º lugar no Prêmio Cultura Viva, foram contemplados entre os 60 melhores de todo o Brasil pelo prêmio Culturas Populares Cem Anos de Frevo e entre os quinze melhores do prêmio Escola Viva, graças ao trabalho desenvolvido com as crianças na Cidade Tabajara, periferia de Olinda. Além disso, já se apresentaram em 17 estados brasileiros e também em outros países, como Cuba, Estados Unidos e França.
MAZUCA DA QUIXABA
MAZUCA DA QUIXABA
O Grupo nasceu com a finalidade de resgatar fragmentos da história oral pelos velhos mestres da jurema e misturar som a pisada do coco de terreiro. Com três anos de existência, o grupo, que surgiu no bairro do Pina - Recife/PE, já vem atraindo um grande número de admiradores do seu trabalho.
A Mazuca é uma tradicional dança folclórica, com rimas e batidas dos pés para acompanhar o ritmo, quase como uma manifestação dos pretos do jongo. A Quixaba é uma planta medicinal muito usada nos terreiros de candomblé. Essa idéia nasceu de uma necessidade ligada ao paralelo singular que une o religioso e o profano, e mostra em forma de cantos, toques e danças tudo o que acontece dentro de uma cerimônia religiosa da jurema jamais visto. Através dessa iniciativa foi montado um show de palco para o público geral passa conhecer e valorizar tais características que tanto envolvem o povo da jurema.
A tradição religiosa familiar de dona Maria da Quixaba, uma das mães-de-santo mais antigas do bairro do Pina e líder espiritual do grupo, está sendo mantida nas interpretações de seus descendentes que integram o Mazuca da Quixaba.
myspace.com/grupomazucadaquixaba2011
A Mazuca é uma tradicional dança folclórica, com rimas e batidas dos pés para acompanhar o ritmo, quase como uma manifestação dos pretos do jongo. A Quixaba é uma planta medicinal muito usada nos terreiros de candomblé. Essa idéia nasceu de uma necessidade ligada ao paralelo singular que une o religioso e o profano, e mostra em forma de cantos, toques e danças tudo o que acontece dentro de uma cerimônia religiosa da jurema jamais visto. Através dessa iniciativa foi montado um show de palco para o público geral passa conhecer e valorizar tais características que tanto envolvem o povo da jurema.
A tradição religiosa familiar de dona Maria da Quixaba, uma das mães-de-santo mais antigas do bairro do Pina e líder espiritual do grupo, está sendo mantida nas interpretações de seus descendentes que integram o Mazuca da Quixaba.
myspace.com/grupomazucadaquixaba2011
TONINO DE ARCOVERDE
Cantor e Compositor, Tonino Arcoverde nasceu em 19 de agosto de 1959, em Palmares /PE. Radicado em Arcoverde, sertão de Pernambuco, por cantar as belezas e histórias da "terra do Cardeal", acabou recebendo como sobrenome artístico o nome deste lugar. Em suas canções, o regionalismo é uma forte variante: o homem do campo. As belezas naturais do sertão e as velhas histórias de vilarejos da região. Começou sua carreira artística nos anos 80, apresentando-se em festivais, participou diversas vezes do programa Som Brasil da Rede Globo; do projeto seis e meia com Wagner Tiso; do projeto Pixingão com Renato Borgetti; do programa Balancê na radio Excelsior com Fausto Silva e já foi parceiro de palco de Tavinho Moura em apresentação no Recife. Em 1992 lança o LP "NA Hora dos Bondes" relançando em Cd em 1998; Participou da gravação do CD Sertânia com duas músicas de sua autoria, sendo uma delas interpretada por ele. Participou de quatro festivais de inverno de Garanhuns abrindo os shows de Paulinho Moska, Paulo Diniz, Fagner e Sa Grama. Abrindo também o show de Toquinho em 2005 no projeto +mpb. Atualmente Tonino Arcoverde vem desenvolvendo parcerias com o cantor e compositor Publius.
ADIEL LUNA & COCO CAMARÁ
Surgiu em 2003 do encontro informal de alguns de seus atuais integrantes. Quatro anos mais tarde, após mudança na formação, o grupo passou também a ter um formato para apresentações de palco, na cidade de Camaragibe, conhecida por seus Caboclinhos, devido à influência indígena (Caetés e Tupis) da população local. A cidade também é terra de grandes Bois, Coquistas e Cantadores como Quinca e Ruy Perreira. Composto por sete integrantes, o grupo faz um Coco de Roda Cantado de Improviso, com 'versos feitos na hora' guiados por um mote, e intercalados por trechos fixos (trupés) com melodia e letra de fácil memorização, traços trazidos pelo Poeta e Repentista Adiel Luna. Além das influências dos antigos coquistas, ao coco são mesclados toques de bois e caboclinhos, o que confere ao grupo uma batida única e inovadora. Esses dois ritmos estão presentes devido a sua história e tradição na cidade que deu nome, origem e raízes ao grupo. Depois de realizar apresentações na Casa da Cultura do Estado de Pernambuco, Concha Acústica da UFPE e Festival Símbolos, entre outros, no ano de 2009, o grupo foi convidado a representar o estado de Pernambuco no Karneval der Kulturen, evento realizado anualmente em Berlim (Alemanha) que reúne artistas de vários países. Também em 2009, o grupo participou da Festa de São João da UNICORDEL (União dos Cordelistas de Pernambuco), realizado em Junho, no Mercado da Boa Vista. Recentemente, o grupo foi convidado a participar do Festival Lula Calixto, em Arcoverde um dos eventos de cultura popular mais importantes do Sertão de Pernambuco. No início de 2010 o grupo foi selecionado, dentre 120 bandas e grupos, para particpar do Festival Pré-Amp 2010, Mostra Competitiva da qual saiu vencedor e conquistou a oportunidade de realizar a gravação de seu primeiro CD, que deve ser lançado ainda este ano. Participou também dos Festival de Cultura Sertão Itaparica Mundo e além de se apresentar apoiou o Festival OlindaJAZZ.
PASSARINHOS DO CERRADO (GO)
O grupo foi criado no ano de 2006, quando seis jovens músicos goianos se uniram com a proposta de fazer um estudo da cultura popular brasileira através da música, usando como referencial as manifestações nordestinas e do Centro-Oeste do Brasil. Entre as influências do grupo, estão ritmos como cirandas, cantigas de roda, baião, maracatu, capoeira, coco e embolada.
Fortes agentes no cenário cultural do Estado de Goiás, eles compõem poesias, melodias e arranjos que mesclam o ritmo nordestino à realidade goiana, que se faz presente nas letras das músicas. O grupo também incorpora em seu trabalho manifestações artísticas da região, como por exemplo, a catira. Isto cria uma aproximação ente as culturas tradicionais de todo o país e permite o surgimento de uma musicalidade inédita. O Passarinhos do Cerrado é formado por seis integrantes, sendo dois percussionistas, são eles: Bruna Junqueira na voz e pandeiro, Mariana Nascimento na voz e mineiro, Nádia Junqueira na voz bombo e triângulo, Iúna na voz e matraca, Rodrigo Kaverna na voz, bombo, bombinho e zabumba e Cléber Carvalho na voz, pandeiro, cuíca e atabaque. O grupo parte da valorização dos ritmos brasileiros para transcender as barreiras territoriais, reunindo peculiaridades culturais de cada região do país.
Um dos projetos do grupo é o espetáculo A peleja da menina que caiu em conversa de passarinho. Desenvolvido por meio da Lei de Incentivo à Cultura, da Secretaria de Cultura de Goiânia, a peça é apresentada em escolas da Rede Municipal de Ensino e envolve educação e cultura. Durante as apresentações, os eles animam o público com a pisada forte do coco e cantam um repertório autoral baseado em temas que tratam desde a antiga Vila Boa, hoje Cidade de Goiás, à devastação do cerrado, passando pelos costumes e tradições goianas. Ao final do show, as cirandas unem o público em uma grande roda.
myspace.com/passarinhosdocerrado
myspace.com/passarinhosdocerrado
JORGE RIBA
Músico, Cantor, Compositor e, principalmente, amante do samba e das artes. Ariano de abril de 65, filho de Ogum guerreiro, recifense nascido na Boa Vista, criado no Morro da Conceição e nas praias de Rio Doce. Com 29 anos de carreira artística dedicados ao desenvolvimento e reconhecimento da cultura afrodescendente no estado de Pernambuco, Jorge Riba, sócio Fundador dos primeiros afoxés de Recife e um dos primeiros compositores de músicas para estas agremiações, foi um dos maiores incentivadores à criação dos blocos afros e afoxés do estado, buscando sempre o reconhecimento e valorização da identidade negra pernambucana.
Akewi dos afoxés de Pernambuco, militante do movimento negro pernambucano, fundador do Alafin Oyó - entidade fundada para a afirmação da sociedade negra pernambucana -, Jorge Riba desde seu início buscou a congregação e fortalecimento das ações afirmativas em nosso estado. Foi como sambista, ou tocador de bateria de escola de Samba, e nos terreiros de candomblé que Jorge teve seu primeiro contato com a música. Neto de uma Egbomi e Filho de uma sambista (Dona Alzira Ribeiro, Velha Guarda da GRES Gigante do Samba), inicia sua vida musical imitando os tocadores de ilú dos terreiros e tocando na ala das frigideiras na antiga Escola de Samba Unidos da Vila (Rio Doce, Olinda/PE).
Em definitivo como Sambista, Jorge (Seu) Riba vem atuando em palcos e festivais de Recife e Olinda e fora do estado e do país, sendo responsável por rodas de sambas onde se reúnem a tradição da velha guarda com o bom gosto dos amantes do samba de raiz.
Jorge Riba é um dos principais responsáveis pelo movimento de “retorno” ao samba, sócio fundador do Movimento dos Compositores de Samba de Pernambuco, e ex-integrante da Mesa de Samba Autoral de Pernambuco. “Jorge (Seu) Riba” ou apenas SEU RIBA ou JORGE RIBA, o filho de dona Alzira Ribeiro, manda ver com composições que falam de autoafirmação como cidadão afrodescendente e amante imensurável das belas coisas da vida.
jorgeriba.com.br
BAQUE MULHER
A presença viva das representações da cultura afrodescendente em Pernambuco está ligada diretamente à resistência e manutenção das tradições do nosso povo. Diante dessa afirmativa, em 10 de outubro de 2008, o grupo Baque Mulher foi criado e desenvolvido por Joana D’arc. Nascida e criada do bairro do Pina, Mestra Joana veio de uma raiz muito forte, mãe pequena do Ylé Axé Oxum Deym, batuqueira da Nação do Maracatu Porto Rico, e vocalista do Mazuca da Quixaba, tornou-se a primeira mulher a reger um Baque de Maracatu Nação (Nação do Maracatu Encanto do Pina), consciente da sua missão em preservar a identidade fiel do universo cultural-religioso dos Maracatus Nação.
Formado exclusivamente por mulheres, o Baque Mulher é a junção perfeita de batuqueiras e dançarinas que respeitam e reverenciam os Orixás, dando assim seguimento as suas origens afro-descendentes; passa a ser o primeiro grupo de Maracatu de Mulher representando as Nações de Maracatu de Baque Virado, uma manifestação cultural típica do Estado de Pernambuco, mais precisamente da cidade de Recife, que remonta as práticas de Coroação dos Reis do Congo na Irmandade da Nossa Senhora do Rosário.
BAQUE MULHER
A presença viva das representações da cultura afrodescendente em Pernambuco está ligada diretamente à resistência e manutenção das tradições do nosso povo. Diante dessa afirmativa, em 10 de outubro de 2008, o grupo Baque Mulher foi criado e desenvolvido por Joana D’arc. Nascida e criada do bairro do Pina, Mestra Joana veio de uma raiz muito forte, mãe pequena do Ylé Axé Oxum Deym, batuqueira da Nação do Maracatu Porto Rico, e vocalista do Mazuca da Quixaba, tornou-se a primeira mulher a reger um Baque de Maracatu Nação (Nação do Maracatu Encanto do Pina), consciente da sua missão em preservar a identidade fiel do universo cultural-religioso dos Maracatus Nação.
Formado exclusivamente por mulheres, o Baque Mulher é a junção perfeita de batuqueiras e dançarinas que respeitam e reverenciam os Orixás, dando assim seguimento as suas origens afro-descendentes; passa a ser o primeiro grupo de Maracatu de Mulher representando as Nações de Maracatu de Baque Virado, uma manifestação cultural típica do Estado de Pernambuco, mais precisamente da cidade de Recife, que remonta as práticas de Coroação dos Reis do Congo na Irmandade da Nossa Senhora do Rosário.
baquemulher.blogspot.com/
MESTRE ZÉ DO PIFE E AS JUVELINAS
Foi Mestre Zé do Pife, um pernambucano de São José do Egito, tocador e fabricante de pife há 50 anos, que criou as Juvelinas, agregando nove jovens mulheres que conheceu em suas andanças pela capital federal. O mestre adotou as Juvelinas como aprendizes e tocadoras de uma banda de pife nada tradicional. A formação da banda inclui diversas vozes, um pífano principal tocado pelo Mestre, três pífanos auxiliares, caixa, pratos, triângulo, contra-surdo e zabumba, entre outras percussões, além de intervenções com instrumentos melódicos como violino, sanfona, rabeca, violão e violoncelo. Alguns arranjos reconfiguram músicas populares numa leitura inusitada, que leva a marca registrada da banda e aproximam diversos públicos das tradições nordestinas, enquanto outros se aproximam da estrutura musical das bandas de pífano tradicionais.
MESTRE ZÉ DO PIFE E AS JUVELINAS
Foi Mestre Zé do Pife, um pernambucano de São José do Egito, tocador e fabricante de pife há 50 anos, que criou as Juvelinas, agregando nove jovens mulheres que conheceu em suas andanças pela capital federal. O mestre adotou as Juvelinas como aprendizes e tocadoras de uma banda de pife nada tradicional. A formação da banda inclui diversas vozes, um pífano principal tocado pelo Mestre, três pífanos auxiliares, caixa, pratos, triângulo, contra-surdo e zabumba, entre outras percussões, além de intervenções com instrumentos melódicos como violino, sanfona, rabeca, violão e violoncelo. Alguns arranjos reconfiguram músicas populares numa leitura inusitada, que leva a marca registrada da banda e aproximam diversos públicos das tradições nordestinas, enquanto outros se aproximam da estrutura musical das bandas de pífano tradicionais.
O show apresenta músicas compostas pelo Mestre Zé do Pife, pelas Juvelinas, arranjos de músicas de domínio público e de compositores como Edmilson do Pife, Trio Nordestino, João do Vale, Luiz Gonzaga e Dominguinhos. As músicas são acompanhadas de danças e brincadeiras tradicionais, executadas ao tom e ao ritmo da popularidade brasileira que remontam e resgatam o imaginário popular. As Juvelinas costumam passar tocando em bares nas noites de Brasília e acompanham o mestre em shows, andanças, oficinas e apresentações pela cidade e pelo Brasil, aprofundando e divulgando a cultura nordestina através do som do pífano e da percussão.
O grupo entende que a cultura nordestina é raiz fundante da identidade brasiliense e brasileira e por isso busca sua difusão e atualização através do contato com o Mestre Zé do Pife. A ele e a tantos outros mestres que lutam pela sobrevivência da cultura popular, a nossa eterna admiração e imenso agradecimento!
myspace.com/zedopifeejuvelinas
myspace.com/zedopifeejuvelinas